Vagas de emprego que oferecem remuneração mais alta demandam domínio do idioma, porém, no Brasil ainda há poucas pessoas que falam a língua, sendo a grande maioria jovens, entre 18 e 24 anos, de classe alta, como aponta a British Council.
O curso de inglês corporativo e in company surge como uma alternativa para eliminar a exigência da língua estrangeira em processos seletivos e ao mesmo tempo suprir a demanda por profissionais fluentes em inglês. “Viabilizar o inglês na empresa tem sido uma estratégia de não perder bons profissionais, de abrir espaço para toda e qualquer pessoa”, afirma Débora Nascimento.
A fundadora da escola de inglês Ruby Academy, Roberta Falcão, reforça o argumento. Ela aponta que diversos candidatos, que têm potencial de desenvolver rapidamente o inglês, são eliminados do processo seletivo por não ter a língua avançada – o que é um erro. “Muitas vezes, o candidato tem o mínimo de inglês necessário para preencher a vaga e pode expandir o conhecimento com poucas aulas.”
Diversidade nas empresas: Inglês in company impulsiona empresas
Empresas que apostam em estratégias como o inglês in company se mostram comprometidas com as questões e os debates atuais. Mas, além disso, também investem na profissionalização de seus próprios funcionários.
Aulas de inglês ofertadas dentro do ambiente empresarial incentivam o ensino personalizado, focado em cada profissional e sua rotina de trabalho. Assim, com destaque em vocabulários específicos, as lições são mais práticas e diretas.
“Esse tipo de curso é desenhado para os objetivos de uma instituição, de acordo com o setor em que ela está inserida. As aulas são totalmente adequadas às necessidades dos profissionais”, aponta Roberta Falcão.
Empresas do setor químico, por exemplo, aprendem palavras e vocabulários específicos para a área de atuação. Mas, algo que a responsável pela Ruby Academy repara é que há uma semelhança entre as demandas de ensino.
“Trabalhamos com empresas de marketing, medicina, engenharia e telecomunicações – mas a maioria dos clientes deseja um inglês para o ambiente corporativo, vocabulário para reuniões, apresentações e escrita de e-mails e relatórios”, afirma.
O interesse por esse tipo de ensino, focado nas demandas específicas dos profissionais de determinada empresa, tem aumentado. Roberta Falcão, percebeu um aumento de quase 50% no número de clientes em meados de 2020. “Apareceram muitos alunos novos, principalmente entre abril e junho”, afirma.
Diversidade nas empresas: Ensino da língua para todos os níveis
O inglês in company oferece uma garantia de inclusão de todas as pessoas, uma vez que não requer que o profissional tenha um nível mínimo de conhecimento na língua para participar das aulas. “Trabalhamos desde o mais básico até conversação. Nunca é tarde para começar”, incentiva Roberta.
As aulas dentro do ambiente da própria empresa são essenciais para tornar o aluno confiante para responder e-mails e telefonemas em inglês, sem recorrer ao Google. Esse processo é até mesmo responsável por alavancar a autoestima do profissional no ambiente corporativo.
Portanto, o inglês in company é um investimento com retorno para empresa. Dessa forma, ao longo do processo de carreira naquela instituição, o funcionário ganha conhecimento, financiado pela própria organização.