Língua estrangeira pode ser grande aliada para quem deseja trabalhar em qualquer lugar do mundo. Saiba mais! 

Não é novidade: falar inglês é essencial para quem deseja ter sucesso no mercado de trabalho. Mas para algumas profissões, ter a fluência na língua inglesa não é apenas um plus no currículo, mas sim uma habilidade indispensável para quem deseja seguir com a carreira. É o caso de quem atua como um nômade digital! 

 

Essa profissão, apesar de parecer nova, já conquista muitas pessoas, afinal, quem não gostaria de trabalhar online e de quebra ter a possibilidade de viajar pelo mundo? 

 

Dados do Relatório Global de Tendências Migratórias 2022, divulgado em agosto de 2022 pela Fragomen, apontam que 35 milhões de pessoas em todo o mundo são nômades digitais. Além disso, o estudo reportou que a profissão é uma tendência com expectativa de crescimento à marca de 1 bilhão de pessoas até 2035.

 

Para quem trabalha no exterior sem ter uma residência fixa e utilizando apenas a internet como ferramenta de trabalho, o inglês se tornou um grande aliado para garantir comunicação e autonomia profissional. 

 

Ficou interessado no assunto? Então, continue a leitura! A seguir, explicaremos sobre como o inglês para trabalho pode ajudar os nômades digitais e também esclarecer as curiosidades sobre essa carreira. Confira! 

Nômade digital precisa ter inglês para trabalho

 

O trabalho de um nômade digital não tem endereço certo, portanto, em um mês é possível atuar nos Estados Unidos e, no outro, no Marrocos, por exemplo. Como não há residência fixa ou ambiente de trabalho pré-estabelecido, para esses profissionais o escritório é o mundo. E entre um expediente e outro, há sempre a possibilidade de se aventurar no turismo local. 

 

Mas para trabalhar dessa forma, é preciso estar preparado e saber se comunicar, independentemente do país onde esteja trabalhando naquele momento. Quando falamos de comunicação internacional, não há como não pensar no inglês. O idioma é um dos mais falados em todo mundo, sendo considerado o oficial do turismo. 

 

Para esses profissionais, a língua pode abrir portas para empregos que possibilitem atuar em qualquer parte do mundo. O inglês é fundamental para realizar reuniões com estrangeiros e até mesmo para pedir aquele cafezinho durante o expediente. Buscar uma mentoria em inglês pode ajudar em diferentes aspectos, indo do profissional ao pessoal.

 

Conheça outros motivos que tornam o idioma indispensável para o nômade digital. 

Maior autonomia

Estar em outro país, trabalhando de forma totalmente remota e utilizando a internet como principal ferramenta de trabalho, é a realidade de muitos nômades digitais. Mas já parou para pensar em como essa rotina seria se eles não tivessem a fluência no inglês? 

 

Quando não conhecemos o idioma local, precisamos de um guia ou de uma pessoa que possa nos ajudar na comunicação com estrangeiros, nem que seja para pedir uma água em um restaurante. 

 

Ter o conhecimento no idioma traz aos nômades digitais mais autonomia para ir e vir em um novo país. Sabendo se comunicar é possível visitar novos lugares, encontrar estrangeiros e conhecer mais da nova cultura, sem depender de terceiros. 

Experiência mais rica

 

Ter o contato com a área de atuação fora do mercado de trabalho brasileiro é uma oportunidade de aumentar a bagagem profissional do nômade digital. Esse fator, somado ao conhecimento no inglês, pode tornar a experiência ainda mais enriquecedora. 

 

Além da autonomia, com a fluência no inglês é possível: 

 

• Consumir conteúdos locais na internet; 
• Se conectar de forma mais expressiva no mercado de trabalho;
• Ter acesso a informações profissionais em qualquer lugar do mundo;
• Conquistar empregos mais desejados; 
• Ter salários mais altos.

Expande contatos profissionais

 

Outro aspecto importante em relação ao inglês nessa profissão é a expansão dos contatos profissionais. Com a fluência no idioma, o nômade digital conseguirá realizar encontros com pessoas da área, dominando o inglês corporativo falado por nativos, prospectar clientes estrangeiros e participar de reuniões e convenções, aumentando o networking. 

 

Esse ponto é interessante, pois além de proporcionar mais conhecimento profissional, também pode abrir portas para novas oportunidades de trabalho fora do Brasil. Se o nômade digital trabalha prestando serviços para mais de um cliente, isso pode ajudar a aumentar os contratos e elevar a rentabilidade mensal. 

Mas afinal, o que é ser nômade digital?

Falamos sobre diferentes motivos e vantagens que fazem do inglês um idioma essencial para esses profissionais, mas você deve estar se perguntando: o que é um nômade digital? 

 

Em linhas gerais, esse profissional trabalha on-line e, por esse motivo, não precisa estar fixo em determinado escritório, cidade ou país. Ele pode trabalhar a partir de qualquer lugar do globo, desde que haja uma boa conexão com a internet durante o expediente.

 

Grande parte desses profissionais não atua em um local específico e aproveita a flexibilidade do trabalho para conhecer outros países enquanto trabalha. Sendo assim, eles podem passar um período trabalhando no Líbano e, em outro momento, ir à Bélgica mesmo sem estar de férias. 

 

Além disso, alguns precisam lidar com as metas e demandas em fuso horário diferente, ou seja, muitos trabalham de madrugada e experimentam os novos lugarem em outro turno. 

 

Países que aceitam o nômade digital

 

No Brasil, muitos estrangeiros trabalham de forma remota, utilizando apenas um aparelho eletrônico e uma conexão na internet. Aqui, esses profissionais podem até solicitar um documento com orientações sobre a residência em solo brasileiro, caso queiram passar mais tempo no país. Mas como acontece em outras nações? 

 

De modo geral, diversos países aceitam esse tipo de profissional. Alguns passam pouco tempo no território e são vistos como turistas que atuam de forma remota para outros países. No entanto, alguns lugares já emitem vistos especiais para os nômades digitais, como: 

 

• Portugal;
• Costa Rica;
• Croácia; 
• Emirados Árabes (Dubai);
• Grécia;
• Islândia;
• Tailândia;
• Argentina;
• Austrália;
• Espanha;
• Alemanha.

Documentos essenciais para ser nômade digital

 

Para ser um nômade digital e viajar a trabalho em diferentes países, é essencial que o profissional esteja com a documentação atualizada, principalmente o passaporte. Cada país pode exigir documentos específicos para fornecer o visto específico dessa área, mas tipicamente incluem: 

 

• Comprovação do emprego remoto;
• Seguro viagem; 
• Ganhos mínimos mensais.  

 

Nos Emirados Árabes, mais precisamente em Dubai, por exemplo, para solicitar o Remote Work Nomad Visa, é preciso ter renda mínima de US$ 5 mil por mês, comprovada por meio de contrato de trabalho e extratos bancários, além de estar com a documentação em dia e pagar uma taxa de US$ 287. Esse documento facilita a entrada e a permanência dos nômades e suas famílias por até um ano e permite uso de serviços públicos e educação. 

 

Já na Croácia, o trabalhador precisa cumprir uma série de exigências, como: 

 

• Possuir ou trabalhar em uma empresa sediada fora da Croácia;
• Ter pelo menos 2,5 vezes o salário médio mensal croata;
• Apresentar verificação de antecedentes criminais do país de origem;
• Comprovar a residência e estadia no país;
• Apresentar o seguro viagem ou saúde. 

Profissões e salários

 

Ficou empolgado com a possibilidade de trabalhar como nômade digital e quer saber quais profissionais costumam desempenhar esse papel? Na realidade, há diferentes funções que podem aderir a esse estilo de vida profissional, desde que sejam cumpridas de forma totalmente remota, utilizando a internet. 

 

Listamos algumas profissões mais populares que permitem essa atividade:

 

• Redator;
• Editor;
• Roteirista;
• Produtor de conteúdo;
• Editor de vídeos;
• Social media; 
• Designer;
• Ilustrador; 
• Tradutor; 
• Assessor de imprensa;
• Consultor fiscal; 
• Contador. 

 

O salário irá depender da área do profissional e da forma de atuação. Aqueles que possuem contratos CLT deverão ter salários condizentes com a formação e as atividades realizadas. Já os autônomos costumam receber valores mais altos, uma vez que podem atender diferentes clientes e encontrar formas de diversificar a renda durante o trabalho. 

 

Dessa forma, alguns nômades digitais podem receber R$ 2.000, enquanto outros podem ter salários acima de R$ 10.000. 

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